As primas

· ALFAGUARA
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A obra-prima de uma escritora catapultada para a fama literária mundial aos 85 anos.

A história de uma família em que as mulheres procuram fugir à norma, com ecos de Lucia Berlin, Shirley Jackson e Carson McCullers.

Plano Nacional de Leitura

Literatura - 15-18 anos - maiores de 18 anos

Na cidade argentina de La Plata, nos anos de 1940, conhecemos Yuna e Petra, duas primas que pertencem à mesma família disfuncional, precária e destinada à desgraça. Pela voz de Yuna, vemos um universo tortuoso de mulheres abandonadas à sua sorte, a braços com a pobreza, a deficiência, o delírio fantasmagórico e a pressão social. Para se evadir do cerco das histórias de ameaças, violações e homicídios, Yuna recorre à sua imaginação artística: a cada episódio de violência, pinta uma nova tela. Vendo na arte uma fuga ao estropiamento familiar, Yuna lança sobre o seu mundo um olhar selvático — ora cândido e perspicaz, ora violento e ensimesmado — e protagoniza uma história que desafia todas as convenções literárias.

Aurora Venturini poderia ser uma das peculiares personagens dos seus romances, já que o seu percurso ficou marcado pelo fait-divers de ter vencido um concurso literário para novos talentos quando já tinha escrito dezenas de livros e se aproximava do fim da vida. Entre o romance de formação, a delirante autobiografia e a radiografia de uma época, As primas é uma obra que celebra as dimensões universal e privada da literatura, revelando a desconcertante originalidade de uma autora que ousa colocar perguntas quase sempre cuidadosamente mantidas em silêncio.

Os elogios da crítica:

«Um livro descomplexado e com uma voz absolutamente autoral. É possível aos 85 anos ser-se abundantemente rock'n'roll
Susana Romana, Observador

«Um romance perversamente genial.»
Enrique Vila-Matas

«Pessimista e selvagem, sem heroínas evidentes, um romance de mulheres excessivas, enfermas, obsessivas, maltratadas. Rimo-nos em voz alta com as provocações e decisões insólitas. E, em simultâneo, vemos corpos levados ao limite, numa escrita em golfadas de sangue.»
Mariana Enríquez

«É impossível não nos rendermos ao charme corrosivo de Yuna Riglos.»
Camila Sosa Villada

«Cruel, estranho e exuberante — As primas será um favorito instantâneo para os leitores de Fleur Jaeggy e de Leonora Carrington.»
Catherine Lacey

«Tirando o melhor partido da narração em primeira pessoa, o livro se apresenta como um texto escrito por Yuna, com breves reflexões metalinguísticas e passagens endereçadas diretamente ao leitor. [...] Uma costura admirável entre escrita e pensamento.»
Folha de S. Paulo

«Não há aqui correção política, nem sujeição a regras de pontuação; há golpes de asa, há humor, há um estilo, e é isso que a leitura [deste romance] celebra.»
La Nación

« As primas tem ainda o maior trunfo que uma obra literária pode ter: uma personagem principal que fica na memória, vívida e flagrante. O seu nome é Yuna.»
La Repubblica

«Entre a morbidez e o humor negro, a obra-prima póstuma de Aurora Venturini acompanha um conjunto de mulheres em La Plata, Argentina, numa história de misoginia, deficiência e arte.»
The New York Times Book Review
«Destemido, chocante e completamente envolvente [...]. As primas oferece às suas

personagens a mesma liberdade surpreendente que Venturini oferece a si mesma.»

NPR

About the author

Aurora Venturini nasceu em La Plata, Argentina, em 1921. Foi escritora, tradutora e professora. Licenciouse em Filosofia e Ciências da Educação. Trabalhou no Instituto de Psicología y Reeducación del Menor, onde se tornou amiga íntima de Eva Perón. Em 1948, recebeu das mãos de Jorge Luis Borges o Prémio Iniciación, pelo livro de poesia El solitario. Exilou-se em Paris após o golpe de Estado de 1955, e viveu nesta cidade cerca de vinte e cinco anos, privando com figuras como Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Eugène Ionesco, Juliette Gréco e Albert Camus. Traduziu e escreveu sobre poetas franceses como Lautréamont e Rimbaud. Garantia não saber estrelar um ovo nem limpar a casa, mas escrevia diariamente, sempre à máquina ou à mão, pois desconfiava de computadores. É autora de mais de trinta livros, embora só no final da vida lhe tenha sido reconhecido um incontornável talento literário. Morreu em Buenos Aires em 2015.

Aurora Venturini nasceu em La Plata, Argentina, em 1921. Foi escritora, tradutora e professora. Licenciouse em Filosofia e Ciências da Educação. Trabalhou no Instituto de Psicología y Reeducación del Menor, onde se tornou amiga íntima de Eva Perón. Em 1948, recebeu das mãos de Jorge Luis Borges o Prémio Iniciación, pelo livro de poesia El solitario. Exilou-se em Paris após o golpe de Estado de 1955, e viveu nesta cidade cerca de vinte e cinco anos, privando com figuras como Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Eugène Ionesco, Juliette Gréco e Albert Camus. Traduziu e escreveu sobre poetas franceses como Lautréamont e Rimbaud. Garantia não saber estrelar um ovo nem limpar a casa, mas escrevia diariamente, sempre à máquina ou à mão, pois desconfiava de computadores. É autora de mais de trinta livros, embora só no final da vida lhe tenha sido reconhecido um incontornável talento literário. Morreu em Buenos Aires em 2015.

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