O texto combina reflexões sobre o complexo de Édipo com teorias antropológicas, sugerindo que práticas como o totemismo e os tabus surgiram como respostas simbólicas a tensões emocionais vividas por grupos humanos ancestrais.
A obra examina a relação entre rituais, normas sociais e impulsos instintivos, propondo que tradições e proibições foram moldadas para lidar com sentimentos contraditórios de desejo e culpa. Freud apresenta uma narrativa sobre como o desenvolvimento cultural pode ser interpretado por eventos simbólicos fundadores, como o sacrifício e o luto, vinculados à figura paterna.
Por meio dessa abordagem, Totem e Tabu oferece uma perspectiva interdisciplinar sobre a interação entre aspectos psíquicos individuais e coletivos, conectando os primeiros estágios da humanidade aos padrões comportamentais que persistem nas sociedades contemporâneas.