Sergipe colonial: Uma Capitania esquecida

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Capitania ou comarca da Bahia, Sergipe colonial exigiu análise exaustiva da documentação desde finais do século XVI até a independência do Brasil. Naquele território se descobriam conflitos constantes entre as autoridades locais (capitão-mor, ouvidor e câmaras). Transmitiu uma imagem do desrespeito à justiça e também de violência entre os moradores que não era ostensiva mas sub-reptícia e traiçoeira. Dois tipos de elite foram detectados: uma com base em posse de terra, inclusive com a presença de morgados, e ocupando postos na oficialidade das Ordenanças; outra com capacidade financeira para comprar a propriedade de cargos administrativos quando a precária administração dos primeiros séculos se tornou mais complexa. Nessas duas elites era visível a apetência por honras e mercês da Coroa, sobretudo pela ordem de Cristo e pelo foro de fidalgo da Casa Real. Do ponto de vista econômico, Sergipe colonial aliou o criatório aos engenhos de açúcar, mas quer as boiadas quer as caixas de açúcar eram enviadas para a Bahia. A relação de subalternidade em relação ao governo geral fez cair no esquecimento uma capitania subalterna que agora é relembrada em sua especificidade.

Sobre o autor

Formada em História e Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, fez sua carreira acadêmica na Universidade de São Paulo. Especializada em história do Brasil colonial, suas publicações mais recentes são: Ser nobre na colônia (2005); D. João, príncipe e rei do Brasil (2008); História de São Paulo colonial (2009); Bahia, a corte da América (2010); Cultura letrada e cultura oral no Rio de Janeiro dos vice-reis (2013); Pernambuco e a cultura da ilustração (2013); Vida familiar em Pernambuco colonial (2017); Família e herança no Brasil colonial (2017); Donas Mineiras no período colonial (2017); Elites pernambucanas no fim do período colonial (2018) e Pernambuco político: do constitucionalismo à independência (2018).

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