Projectar e Copiar

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Projectar e copiar Ê uma obra que reflecte sobre o tema fundamental da arquitectura. O modo como Ê criada a obra original na mente do arquitecto Ê o objeto de reflexÃŖo do livro. O texto descreve e explica de modo cientifico como todo o processo de criaÃ§ÃŖo decorre. Numa escrita inusitada que combina um vocabulÃĄrio analítico e um tom provocatÃŗrio, o autor pÃĩe em causa muito do que conhecemos sobre o projecto arquitectÃŗnico e transporta-nos para uma viagem guiada ao interior da mente criadora de alguns dos mais importantes arquitectos da HistÃŗria.

Este livro consiste no resultado de um trabalho de investigaÃ§ÃŖo desenvolvido enquanto resposta aos preconceitos existentes no meio acadÊmico e cultural que envolve os arquitectos e a arquitectura em geral.

O tema abordado consiste na descriÃ§ÃŖo do mecanismo atravÊs do qual utilizamos aquilo que sabemos. É o mecanismo central no trabalho do arquitecto no momento em que desenvolve um projecto de arquitectura. A esse processo que sistematicamente ocorre na prÃĄtica projectual chamamos copiar. Quanto às suas consequÃĒncias, tenta-se demonstrar que a ele se deve uma arquitectura mais rica, mais ajustada às necessidades a que responde, mais lÃēcida e mais autÃĒntica.

O tema resulta de uma vontade prÃŗpria do autor lidar com uma condiÃ§ÃŖo contemporÃĸnea de diversidade e pluralidade de opiniÃĩes, de um natural reconhecimento pelos personagens que mais condicionaram o desenvolvimento da arquitectura e de uma rejeiÃ§ÃŖo de algumas posiçÃĩes teÃŗricas contemporÃĸneas.

O tema Ê abordado de um modo analítico e consequente no que diz respeito à prÃĄtica projectual, tentando-se demonstrar toda a argumentaÃ§ÃŖo com o maior nÃēmero de exemplos.

Em quatro capítulos que mais nÃŖo sÃŖo do que os quatro estados de aproximaÃ§ÃŖo ao tema: anÃĄlise, estudo dos elementos que o compÃĩem, manifestaçÃĩes distintas, e por fim as consequÃĒncias vÃĄrias do ato de copiar.

No primeiro capítulo explica-se em que consiste uma prÃĄtica projectual assente no acto de copiar. Elucidam-se diversos significados etimolÃŗgicos. Enuncia-se as razÃĩes que nos levam a copiar. Por fim, define-se o copiar enquanto processo constituído por diversos elementos intervenientes: a matriz, o sujeito, a cÃŗpia, o contexto da matriz, o projecto e a composiÃ§ÃŖo.

No segundo capítulo descreve-se o papel de cada elemento interveniente no acto de copiar. A matriz, isto Ê, aquilo que copiamos, constitui algo como um corpo disciplinar. O sujeito, ou seja, quem copia, pode afirmar-se como criador autÃĒntico. A cÃŗpia, por outras palavras, a parcela de projecto, deverÃĄ transformar-se em desígnio projectual. O contexto da matriz, isto Ê, a fonte à qual recorremos, pode ser extremamente diverso. O projecto acaba por ser sempre o objectivo central da acÃ§ÃŖo. A composiÃ§ÃŖo Ê o processo pelo qual transformamos as partes copiadas num todo unitÃĄrio.

No terceiro capítulo procura-se reflectir sobre os diferentes modos de copiar segundo as diversas características que cada um dos elementos pode assumir. Podemos assim copiar quer algo de concreto, quer algo de abstracto. Aqueles que projectam poderÃŖo copiar conscientemente ou inconscientemente, poderÃŖo ser eruditos ou meros construtores anÃŗnimos. Aquilo que introduzimos no projecto poderÃĄ ser ou nÃŖo estruturante. Os contextos aos quais recorremos podem localizar-se na Natureza ou na HistÃŗria. Os instrumentos que nos servem de auxílio possuem tambÊm potencialidades distintas. A maneira como organizamos aquilo que introduzimos no projecto pode explicitar cada parte copiada ou tornar essas partes apenas implícitas no todo.

No quarto e Ãēltimo capítulo procura-se abordar as consequÃĒncias dos diversos modos de copiar. Estabelece-se uma relaÃ§ÃŖo entre os diversos posicionamentos que aqueles que projectam assumem na arquitectura dos nossos dias e o modo como copiam. Saliento que quando procuramos algo na Natureza ou na HistÃŗria acabamos por traduzir uma vontade renovadora ou conservadora, respectivamente. Enumeram-se tambÊm exemplos de diversas arquitecturas que sÃŖo o resultado do valor distinto que damos àquilo que copiamos. Por fim, conclui-se da necessidade de uma arquitectura fundada no acto de copiar, uma arquitectura que cria copiando.

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Ricardo Tedim Cruz nasce no Porto em 1978. É licenciado pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto em 2002. É tambÊm influenciado pela sua frequÃĒncia na Escuela TÊcnica Superior de Catalunya na Universidad Polytecnica de Catalunya em Barcelona.

Antes mesmo de terminar a licenciatura colabora com o JoÃŖo Álvaro Rocha e Camilo Rebelo. Mais tarde, jÃĄ enquanto arquiteto, colabora largos anos com Eduardo Souto de Moura e pontualmente com Álvaro Siza Vieira. Em suma, todas estas colaboraçÃĩes permitiram segundo o prÃŗprio “trabalhar desde muito cedo com a contingÃĒncia das limitaçÃĩes tÊcnicas e orçamentais num ambiente de elevada exigÃĒncia e com arquitetos reconhecidos internacionalmente”.

É fundador do atelier Utopia – Arquitectura e Engenharia, Lda. É tambÊm co-autor da generalidade dos projetos de arquitetura do escritÃŗrio nomeadamente edifícios relevantes como:

- NÃēcleo de Arqueologia Cerca da Vila em Torres Novas

- Escola Casa do Cuco no Porto

- ReabilitaÃ§ÃŖo do Edifício da Junta de Freguesia de Cedofeita no Porto

- Edifício de EscritÃŗrios da New Work em Matosinhos

- Casa de betÃŖo à vista em MortÃĄgua

- Igreja do Vale da Amoreira na Moita

- Loteamento de Casas em Banda na Rua de SÃĄ Carneiro, Matosinhos

Ricardo Tedim Cruz participa pontualmente em debates e conferÃĒncias sobre arquitectura.

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