O Pai Nosso

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Os comentÃĄrios de Simone Weil ao Pai Nosso surgem como meditaçÃĩes sobre cada um dos versículos dessa oraÃ§ÃŖo em grego, tal como aparecem no Evangelho de SÃŖo Ma-teus e como foram retomados na liturgia das Igrejas cristÃŖs, acompanhados da tradu-Ã§ÃŖo da sua prÃŗpria autoria. Documento fundamental no percurso de evoluÃ§ÃŖo espiritu-al da filÃŗsofa francesa, este texto deixa entrever o papel que esta oraÃ§ÃŖo desempe-nhou na sua vida e a forma como Simone rezava.

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Simone Weil (1909-1943) viveu muito em pouco tempo. Nasceu em Paris, no seio de uma família judia agnÃŗstica. Quando, com 22 anos, ensina filosofia no liceu de uma cidade mineira francesa, decide viver com os cinco francos por dia dos desempregados, entregando o seu ordenado à caixa dos mineiros. Em Paris, onde trabalha como operÃĄria anÃŗnima, Ê testemunha da servidÃŖo imposta pela tÊcnica, da coisificaÃ§ÃŖo do homem e da aniquilaÃ§ÃŖo do pensamento na produÃ§ÃŖo de mercadorias. FilÃŗsofa, mística, pacifista, anarquista, activista da resistÃĒncia francesa, Weil foi uma das mentes mais brilhantes do sÊculo XX, ÂĢo Ãēnico grande espírito do nosso tempoÂģ (Camus) com ÂĢum coraÃ§ÃŖo capaz de bater por meio do universo inteiroÂģ (Beauvoir). Morreu aos 34 anos, debilitada e mal alimentada, em solidariedade com os compatriotas submetidos ao racionamento. Simone Weil – que recebeu a certeza do Deus vivo por ocasiÃŖo da sua viagem a Portugal em agosto de 1935 e que se sentiu ÂĢtomada por JesusÂģ em Solesmes em 1938 – durante muito tempo nÃŖo rezou. Rezar o Pai Nosso foi algo que começou a fazer vÃĄrias vezes ao dia durante as vindimas na regiÃŖo do Gard, onde muito trabalhou, tornando-se essa oraÃ§ÃŖo parte integrante da ÂĢmística do trabalhoÂģ que, a seus olhos, permite uma adesÃŖo total a Cristo, uma vez que ÂĢnenhuma finalidade terrena separa os trabalhadores de DeusÂģ.

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