Nathaniel Hathorne Hawthorne (1804–1864) retratou profundamente a América puritana em obras como "A Letra Escarlate" e "A Casa das Sete Torres", refletindo sobre culpa, pecado e moralidade. Nasceu em Salem, Massachusetts, e tornou-se um dos maiores nomes do romantismo americano, sua literatura influencia até hoje. Edgar Allan Poe (1809–1849) inventou gêneros modernos, como histórias policiais e suspense, com obras icônicas como "Os Assassinatos da Rua Morgue" e o poema "O Corvo". Sua prosa sombria e psicológica formou a base do terror gótico moderno. Herman Melville (1819–1891), autor de "Moby Dick" (também conhecido como "A Baleia Branca"), usou a vida no mar como metáfora para forças incontroláveis, explorando obsessão e destino, marcando a literatura americana internacionalmente. Samuel Langhorne Clemens, o Mark Twain (1835–1910), destacou-se por um olhar crítico sobre as relações sociais do Sul dos EUA em "As Aventuras de Huckleberry Finn", uma sátira social importante contra a hipocrisia racial. Henry James (1843–1916) explorou a sociedade da Nova Inglaterra e as tensões culturais em romances como "Retrato de uma Senhora", focando profundamente nos dilemas psicológicos de seus personagens. William Sydney Porter, conhecido como O. Henry (1862–1910), brilhou com contos curtos recheados de ironia e surpresa, retratando tanto a riqueza quanto a pobreza no ambiente urbano, como em "O Presente dos Magos". John Griffith London, Jack London (1876–1916), escreveu sobre a vida na fronteira e a luta pela sobrevivência natural, com obras célebres como "O Chamado da Selva". Francis Scott Fitzgerald (1896–1940) retratou o lado obscuro da "Era do Jazz" em romances como "O Grande Gatsby", uma crítica poderosa ao sonho americano e às aparências da alta sociedade dos anos 1920. Esses autores moldaram a literatura americana por meio de suas visões únicas e temas abrangentes, desenhando um panorama rico da experiência e cultura dos Estados Unidos entre os séculos XIX e XX.