Nesses momentos, o enlutado muitas vezes se sente impotente. E a alta performance exigida nas empresas pelo líder e pelos colegas fica ameaçada. Nessas horas, é preciso olhar para tudo aquilo que impede as pessoas de atravessarem a jornada da dor e compreender que a forma como as organizações lidam com o luto de um colaborador pode ser crucial para o processo de cura.
Para que o mundo corporativo não seja responsável por potencializar o mal-estar e desencadear processos de adoecimento, como a depressão e o burnout, é preciso humanizar o ambiente. Mas ainda são raros os líderes que, além de olhar e se preocupar com o resultado e o impacto da produção, conseguem enxergar e gerenciar a qualidade dos relacionamentos entre as pessoas e colocar o cuidado no centro das relações.
Em Lutos corporativos, Mariana Clark apresenta possibilidades de acolhimento que vão além dos discursos motivacionais. Com casos reais, experiências pessoais e ferramentas práticas, a obra debate temas inovadores na literatura de desenvolvimento de carreira e negócios e revoluciona o cuidado na sua organização, nas relações dentro das equipes e entre líderes e liderados.
Mariana Clark é psicóloga, escritora e suicidologista, com MBA em Gestão de Recursos Humanos, especialização em Psicologia Positiva e especialista em perdas, lutos e manejo da Saúde Mental no contexto organizacional. Depois de dezoito anos trabalhando em organizações, há cinco se dedica a levar o cuidado ao centro das relações de trabalho, por meio de processos de acolhimento, letramento emocional, capacitação para lideranças e outras travessias para a promoção da saúde existencial e a sustentabilidade dos negócios. Mariana Clark é também colunista no Valor Econômico e mentora de saúde mental na plataforma on-line Top2You. Lutos corporativos é seu primeiro livro.