A luta pelo Direito

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"O fim do direito é a paz, e o meio para atingi-lo é a luta. Enquanto o direito precisar estar pronto ante a agressão da injustiça, o que ocorrerá enquanto existir o mundo, não poderá ele poupar se da luta. A vida do direito é luta, uma luta dos povos, do poder do estado, das classes, dos indivíduos."

O jurista Rudolf von Ihering expõe neste livro de 1872 sua ideia de que o direito não é cedido ao povo naturalmente, mas sim que deve haver uma luta social para conquistá-lo.

O autor expressa que o processo é de fato difícil e doloroso, contudo é justamente essa dor que desenvolve uma ligação mais forte e perene entre o Direito conquistado e o povo que sangrou para conquistá-lo.

E vai além: essa luta seria não apenas um dever moral do indivíduo para consigo mesmo como também um dever cívico dele para com a sociedade.

A luta pelo Direito tece críticas a todos os que sacrificam seus direitos individuais em nome de uma paz pessoal, e reafirma o poder e o dever de cada um perante a coletividade.

Obra fundamental em tempos de mudanças sociais e jurídicas tão profundas.

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Acerca do autor

Rudolf von Ihering (1818-1892): jurista e romanista alemão nascido em Aurich, Hanôver, pioneiro na defesa da concepção do direito como produto social e fundador do método teleológico no campo jurídico. Estudou em diversas universidades alemãs e doutorou-se em direito na Universidade de Berlim (1842). Professor universitário em Berlim, Basileia e Kiel, e também na Universidade de Giessen, paralelamente estabeleceu seu pensamento jurídico baseado no estudo das relações entre o direito e as mudanças sociais. Expôs seu trabalho em uma obra de quatro volumes: Geist des römischen Rechts (O espírito do Direito Romano; 1852-1865). A seguir, passou a ensinar na Universidade de Göttingen (durante mais de 20 anos), onde produziu a importante obra Zweck im Recht (O objetivo do Direito; 1877-1883).
Edson Bini é um consagrado e produtivo tradutor, sendo esta sua atividade principal há mais de 40 anos. Nascido em São Paulo, em 1946, aos 12 anos se apaixonou por filosofia quando leu pela primeira vez Platão. Estudou filosofia na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, onde foi despertado seu interesse pela língua grega. Traduziu diversas obras nas áreas da filosofia, ocupando-se principalmente da tradução anotada de grandes obras da filosofia grega antiga – seu trabalho que ganhou maior notoriedade foi a tradução das obras completas de Platão e das obras de Aristóteles, ambas para a Edipro.
Clóvis Beviláqua (1859-1944) foi um jurista, legislador, professor e historiador brasileiro. Foi o autor do projeto do primeiro Código Civil Brasileiro, de 1900. Foi consultor Jurídico do Ministério das Relações Exteriores, durante vinte e oito anos. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, ocupou a cadeira no 14.

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