Dois séculos atrás, o segundo romance de Jane Austen foi publicado pela primeira vez e leu-se a frase imortal de abertura:

"É uma verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro, de posse de uma boa fortuna, deve estar precisando de uma esposa."

Orgulho e Preconceito encantou leitores ao redor do mundo, em todas as línguas. Não é à toa que este romance está simplesmente no Top 100 da lista de melhores romances já escritos pela imprensa inglesa. Diálogos maravilhosamente escritos, humor na medida certa onde se pode encontrá-lo e uma crítica mordaz à falsidade social.

A história mostra os encontros e desencontros entre o orgulhoso e rico Sr. Darcy e a atrevida e pobre Elizabeth Bennet. Orgulho e Preconceito estabeleceu o modelo para uma infinidade de romances, mas nenhuma história de amor subsequente chegou perto de igualar as delícias do original. A construção dos personagens é magistralmente conduzida por Jane Austen.

O enredo parece ao mesmo tempo drama e comédia. Aqui estão cinco meninas solteiras na Inglaterra rural que enfrentarão a pobreza assim que seu pai imprudente morrer, já que sua propriedade deve passar para um herdeiro homem. Se não conseguirem arranjar maridos, suas opções de carreira envolvem perda do imóvel, humilhações e terão que trabalhar como governantas ou companheiras pagas para os ricos. E, no entanto, o romance, repleto de diálogos brilhantes, é pura alegria de ler (e entender a vida).