Comecei a gostar de futebol e a aprender sobre esse esporte com meu sobrinho, Bento. Com ele presenciei muitas vezes crianças não acolhendo outras que pediam para jogar ou quando as deixavam jogar não lhes passavam a bola. Com ele vi famílias que não se importavam e outras que lutavam para o filho participar do jogo. Com ele aprendo todos os dias a respeitar, brincar, ouvir histórias e perseverar. Com Vicente aprendi que nossos sonhos nos alimentam por fora e por dentro. Esta é uma história sobre empatia, respeito, acolhimento e cuidado. Sou psicóloga e escritora, nasci no Recife. Hoje moro entre São Paulo e João Pessoa. Sigo a escrever histórias que possam agregar pessoas e sentimentos. Desejo que Vicente, o vaga-lume persistente possa gerar muitas rodas de conversa sobre acolhimento e inclusão em escolas, famílias e lugares com rodas de futebol. Espero que o livro possa bater um bolão com delicadeza e cuidado e que cada criança possa sempre ter espaço para jogar, para brincar. Esta história nasceu para Bento e para todas as crianças do mundo.